Amanhã, dia 12, dia da criança, uma homenagem a estes pequeninos que encantam nossa vida nos mostrando que vale a pena viver: Lara, Clara , Carolina , Beatriz, Nina, Ianka, João Vitor, Pedro Henrique, Rachel, Gláucia, Hilton, Diego, Pedro Henrique, Luiz Miguel, Luiza, Henrique, Davi, Valentina, Amanda. David, Bruna, Rodrigo, Rafael, Maria Cecília, Arthur, Felipe, Flávia, Alícia, Alexia, Louise...............!
O Soldadinho de Chumbo De um pedaço de cano velho, surgiram 25 soldadinhos de chumbo, com espingardas ao ombro e uniformes vermelho e azul. Ao serem tirados da caixa pelo aniversariante, foram colocados numa mesa, enfileiradinhos. Seriam iguais, não fosse por um deles que só tinha uma perna (a quantidade de chumbo era pouca e não deu para a outra) mas, isto não impedia que ele ficasse de pés como os outros. A sala estava cheia de brinquedos encantadores , mas, o que mais chamava a atenção do soldadinho era uma senhorita à porta de um castelo de papel. Vestida de bailarina num tecido vaporoso, com um xale seguro por uma lantejoula, tinha os braços e uma das pernas levantados; O soldadinho mal conseguia vê-la de tão levantada a perna estava. Pensou, então que ela teria, como ele, uma só perna. O soldadinho se apaixonou, embora se achasse pobre morando numa caixa de sapato e, ela linda, num castelo. À noite, acontecia sempre uma festa entre os brinquedos e somente a bailarina e o soldadinho não se mexiam: ele, o tempo todo olhando para ela e ela naquela pose na pontinha do pé. À meia noite quando o relógio bateu dom....dom.....dom............, de dentro da caixa de rapé surgiu um duende que logo foi mandando o soldadinho tirar os olhos da bailarina. Como ele não atendeu, o duende malvado o ameaçou: -"Espere até amanhã, você vai ver uma coisa". Pela manhã a ameaça se concretizou e o soldadinho foi atirado pelo vento, lá fora. Como chovia, a água o levou para muitos lugares e ele passou pelas mãos de muitas crianças....andou, andou, e até por um peixe foi engolido. Depois de tanta aventura, voltou ao ponto de sua partida. Reconheceu as crianças que com ele brincara, os brinquedos seus amigos e principalmente, quem lá estava garbosa e linda? Sua senhorita bailarina. Ele quase chorou lágrimas de chumbo. Olhou para ela e ela para ele, mas, nada disseram. Não sabemos se o duende foi a causa, mas, uma criança, sem querer, arremessou o soldadinho no fogo que ardia na lareira. Ele sentiu um calor horrível. Olhou para a bailarina, foi perdendo as cores e derretendo. Uma rajada forte de vento jogou a senhorita para dentro da lareira e uma chama a consumiu rapidamente. Deles restou uma bolinha de chumbo em forma de coração e uma lantejoula queimada preta como carvão.