Meu guerreiro!

Quando você era pequenino

E, em meu colo eu o abrigava,

Lhe abraçava, meu netinho

e muitos beijos lhe dava.

Sua cabecinha em meu peito encostava,

"-O que você ouve?" eu perguntava.

"Tum......tum. Tum.......tum " balbuciava.

E eu, toda prosa explicava:

"-É meu coração repetindo:

"Pe.......dro. Pe......dro.........

Inocentemente, `você me olhava sorrindo

Com olhos grandes, brilhantes.

Quanta ternura passava!

Hoje, você cresceu, e como!

Já em meu peito não encosta.

Mas, mora lá , admito.

Porque quando lhe abraço e lhe digo:

"-Meu neto querido! Meu guerreiro!"

É no seu peito que encosto

E ouço seu coração que me diz:

"- Vó.......Bel! Vó .....Bel!"